Aterramento da Beira-Mar é contrário a onda sustentável
Beira-mar
Eternizada por Belchior na música Mucuripe, a Avenida Beira Mar, um dos principais cartões postais da cidade de Fortaleza, é tão famosa quanto polêmica.
Antes conhecida por ser o lar de pescadores e em seguida por conter luxuosas casas de veraneio, a Avenida, inicialmente chamada de Presidente Kennedy, começou a ser construída em 1961 no governo do prefeito Manoel Cordeiro Neto. A construção impactou diretamente a comunidade de pescadores da época, já que suas casas foram transferidas para outros bairros como Varjota.
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Desde então as reformas e requalificação da orla são motivos de controvérsia, pois a ocupação da avenida tem causado consequências socioambientais, sofridos tanto pela população mais pobre - que logo nas primeiras intervenções, passaram pela mudança de suas casas e consequentemente em suas subsistências - como também pela vasta diversidade dos ecossistemas aquáticos.
Foto: reprodução
Cartão postal dos anos 80 da Beira Mar Foto: reprodução
Obras do aterramento da Beira Mar Foto: VinÃcius Lima
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No ano de 2012, uma faixa de terra foi acrescentada, na época questionamentos foram levantados mediante o que a obra poderia acarretar no cotidiano da praia. Entretanto, é sobre a requalificação de 2019 que a contestação, com relação às problemática das obras, surge com mais força.
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